Esse não é um discurso evasivo, simplista ou ordinário.
Este tão pouco é meu verdadeiro discurso, meu ápice literário. Baseado, é claro, no teto do que possa vir a ser meu ápice literário.
Esta não sou eu. Esta é papagaio.
Caio, caio e caio num tropeço armado pelos meus próprios pés; aqueles covardes.
Impertinência, esta sou eu. O que assusta, defeito meu. E tudo o que realmente posso ser do fundo do meu coração não transpassa a epiderme, não vaza pelos poros, bate na carne, volta pra alma. Calma, um dia vem. Um dia de encontro comigo, tudo que eu preciso e não sei se consigo.
Tudo que falo e tenho dito sai em parênteses, como se o sentido, o verdadeiro, não ficasse bem com a gramática, química, matemática ou geografia.
Interpretação de texto pra o que eu sinto, não serve.
Divirta-se.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
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2 comentários:
Ela é menina ela é mãe. Ela arrisca, ela tem medo. Ela escreve e sabe o que diz. Ela sente falta. Ela que estar aqui. Ela quer estar lá. Ela é menina ela é mãe. Ela é a mãe da filha e às vezes a mãe da mãe. Ela é sensível, mas sabe gritar. Ela tem potencial, mas sabe ocultar. Ela gosta de música boa, mas prefere gergelim. Ela sonha. Ela acredita. Ela realiza. Ela quer dar a volta ao mundo sem medo de guiar. Ela sabe ser amiga. Ele é a mãe-menina Talita que deixará saudades por onde passar.
agora sim, faz sentido.
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