Vamos virar nossos sapatos e deixar cair estas pedras trapaceiras.
Vamos sair e dançar que o resto é apenas besteira, tristeza e desilusão.
Vou botar ordem em seu guarda roupa, queimar as cartas que, clandestinas nos observam dormir de concha. Vou fazer você ver a mulher que tem.
Vamos viver dias de picolé e rir de nossos defeitos toscos, rir, porque afinal somos tão normais.
Sei que às vezes sou tão ridícula e isto é simplesmente maravilhoso, escancarado e delicioso porque posso ser. Ao teu lado posso ser.
Vamos ser como os três mosqueteiros e viver nossas aventuras de supermercado, pecado e preguiça. Vamos viver neste negócio de um por todos e todos por um, afinal este é nosso lance, esta é a nossa chance e é assim que as coisas funcionam.
Desculpe amor por tantos convites, mas é que não há nada que me conquiste mais do que sua presença constante, suas covinhas convincentes e aquela toalha em sua cintura toda manhã.
Tudo que há de patético, antiético ou que esteja ainda disperso entre nós, que seja definitivamente abolido, que seja você meu marido e eu tua mulher.
você está convidado a conhecer a mulher que tem.
Divirta-se.
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Um comentário:
Isso ficou bom. Poucas mulheres têm coragem de fazer esse convite assim tão abertamente. Poucas outras (um número bem menor, e posso colocar aqui para ambos os gêneros) têm a sensibilidade de traduzir em palavras essa coisa toda... uma pergunta: quem vai estar lá quando seu corpo se vestir de velho? Adorei, Pimenta. Uma pena que vc nao me responda.
Beijo.
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