Sucesso deve ser fracasso.

O problema foi que eu descobri que clarah é melhor que tati. O lance foi que descobri que gosto muito desta coisa de escrever. E descobri que escrever não é pra todo mundo. Escrever é como sair pelado por aí. É mostrar o pau sem se preocupar com tamanhos variados. Escrever dizendo o que se pensa, o que se inventa, o que morde a bunda de alguns e gospe na cara de outros. Estar aqui é estar em todo lugar.
E eu sempre gostei disso, sempre gostei de inventar, de fazer diferença, de fazer bonito. Não gosto de vazios, não tolero mesmices, cafonices ou pessoas que se controlam, que são frias. Eu gosto é do berro, do artista, do bêbado e sua boemia; do algo a mais.
Esta daqui é minha pagina do orkut para aqueles que não são preguiçosos ou sem nenhum fio imaginação. Aqui, se vê meus contornos, meus dias, minhas viagens pra dentro e fora do mim. Minhas comunidades são os textos, meu universo está inserido no contexto de cada palavra, meu vocabulário é imenso. Quanto a amigos, dois ou três.
Tenho certeza do que posso ser, mas não tenho certeza de como as pessoas me vêem e isso é o instiga a continuar escrevendo.
Escrevo com a ingenuidade de uma garotinha de seis anos que ainda sorri para as bonecas de lábios de borracha e olhos de vidro dro dro. E às vezes escrevo com a malicia de dona de bordel, em sua melhor época, em algum lugar do Rio de Janeiro, com cavalcanti sentado no bar, tomando um conhaque.
O problema foi que descobri que não posso parar de escrever; neste duelo o morto sempre sou eu.

"Moço continuarei até a morte porque,
além dos bens que obtenho com minha imaginação,
nada mais ambiciono."
(Di cavalcanti)