Magnólia: como se fosse Paris;

Divirta-se.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

como se fosse Paris;

O teu sorriso foi meu sorriso e não houve mal entendidos quanto a isso.
Esta parte da estrada teve acostamento, e nele passamos algum tempo, deixando que caprichos assoprassem em nossas caras de pau.
E quantas outras caras havia para ser aquele que ri, ou quem chora, muito mais por vaidade do que por tristeza? Quantas outras faces havia em nossas moedas de lata? Moedas que não poderiam sustentar nossas doses, doses extras e sem medida.
Vai lá ver o que nos resta.
Dá uma espiada e volta correndo.
Veja se temos tempo de nos tornarmos inteiros, de fazer estripulia, ou é melhor resguardar em silêncio, com melancolia.
E se acabou, se para nós acabou, observe o que foi que fizemos de errado. Se foi pouco ou muito sexo, se foi magro ou gordo o olhado.
Só não volte de mãos vazias, pois isso me dá medo.
Que um dia possamos descobrir a imensidão de nossas cenas capturadas por aí, ao vento. E que neste cenário imenso e globalizado tenham os nossos dias traços poéticos e delicados, e que nossas vozes mesmo que embriagadas, tenham composto harmônica sinfonia. E ainda, que para cada ousadia cometida por nós esteja por vir a retórica.
A vida, doce amor, não pode resultar em nada.
Vai lá ver o que nos resta, e volta aqui, com a champagne.
(derrame sobre mim).

Nenhum comentário:

 
Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 2.5 Brasil License.