Não me pegue de leve, não me toque. Invade o território que há em mim, faz tremer o que há em mim, devaste, revele.
Eu gosto de como nossos dias seguem.
Eu gosto de teus braços dando voltas em torno, do teu hálito morno e da curva saliente que atravessa suas costas. Eu gosto assim.
Não me pegue de leve. Me leve embora do que é consciente, do que é razoável, me dê seus segredos, teus pecados, tua voz.
E assim, enquanto os dias seguem, enquanto me beija com apetite e caminha ao meu lado, serei sempre aquela que te pede, não me pegue de leve, não tenha cuidado; apenas me pegue para ti.
Divirta-se.
terça-feira, 24 de junho de 2008
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