Magnólia: casa nossa

Divirta-se.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

casa nossa

Sacos de cimento e rejuntes que não desgastem.
E sim, há coisas mais importantes que seguindo a lógica do tempo, irão bater em nossas portas laqueadas, nos acordando para o que tiver que ser feito. Tudo muito subjetivo, porque assim como a tintas de nossas paredes, em nós tudo é fresco.
Se vier a chuva temos o teto. Para os dias de sol, o terraço e uma churrasqueira imaginária, faltam-lhe os tijolos, contudo, o fogo já está bem aceso.
A felicidade não baterá em nossa porta, não vejo necessidade; quem já é de casa entra sem aviso, sem que se faça algum ritual pseudo-social-quer-beber-alguma-coisa, sem palavras de despedida.
E assim, como a estrutura física se funde em ferros e tijolos nascendo do chão a obra bem quista, dentro de nós formou-se um espaço imenso, onde o amor mora.

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