Num outro tempo não tão distante, bastavam duas das minhas frases para que um sentido desconexo, porém constante, pirasse a cabeça de alguém. E agora, nada. E agora lenha, e agora nada chega, nada atravessa, nada além. Pulsam palavras e frases, verbetes circunstanciais, apologias. Eu, nada. Não faço carnaval com mulher pelada, faço em preto e branco e passo desqualificado mês a mês.
Em um mundo menos caprichoso e um bom tanto mais promissor, espalhavam-se boatos de idéias fartas e grandes significados; garrafas esvaziavam-se em goles afoitos, edificando e não poluindo ou rotulando. Era outro o meu peso e minha medida. Agora não, não chego, não queimo, não aconteço. Rouco, meu coração diz baixinho que ainda há, ainda dá, ainda existe.
Não sou triste, nunca serei. Não sou pequeno, não herdei a pequenez nem no tamanho. Imenso é oceano que corre em mim, sou assim, fui assim, vou morrer assim, gigante.
Divirta-se.
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2 comentários:
Otimismo!
pq eu posso!
sim, eu posso! rs
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