Ele disse que estará sempre ali e que não irá deixar que a nossas pernas, mãos e braços caiam no buraco que o nome eu já esqueci. Ele disse que é impossível esquecer o que foi construído com sangue e afeto, vozes e cores.
Ele corre atrás de algo que leva o meu nome, eu o chamo e ele vem. Eu amo.
Eu escuto as coisas que ele inventa e tudo soa leve, sem beliscões e travas. Eu soltei as amarras, mantenho as distancias. Ele vem e acalma. Quando faz reboliço não cansa, diverte. Ele não tem todo o crédito, mas também não leva toda a culpa, ele faz o que pode sem má vontade, e isso ajuda.
Sua boca é macia, sua fala é tranqüila, sua mente é tempestade. Nunca seria livre de grandes crises e aí está sua verdade, como a de todos nós.
Eu não sou fácil, ele não tem preguiça. Eu digo, ‘quero ser livre’, ele diz, ‘faça o que tem vontade’.
Estamos frente a frente, sem deixar de estar lado a lado.
Eu o amo, ele sabe.
Divirta-se.
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2 comentários:
Magnífico...
haahahahahaha, pois é, bela palavra!
amo vc!
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