onde você vive?
onde você come?
na sua rua o sol ainda se põe às seis?
o futuro desenhou uma pintura triste, um rabisco desconexo.
ele que ainda não existe, da retrospectiva fez previsão
tudo o que sei é que foi um engano,
não o abandono,
a redenção.
tenho feito isso tantas vezes, construindo paredes que me lascam as unhas
eu tenho sede,
a sede do intransigente,
do trovão
onde você está agora?
a melancolia não quer ficar lá fora,
onde eu a deixei;
ela me cansa,
afogou toda a esperança,
que nua, se desfez.
e o que era só lembrança, vem a tona, invade, perturba
faz perguntas que de nada valem,
mas não importa,
nunca foram as respostas que me levaram além,
um lugar na memória, é o bastante?
Divirta-se.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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