Magnólia: pois é

Divirta-se.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

pois é

A fulana ainda não desce. Li A Cabana e ainda não desce. Falta amor no meu coraçãozinho infame, falta compreensão que me eleve à categoria das pessoas que estão acima de toda merda deste mundo. Não sou/era de guardar rancor, o meu temperamento se manifesta/va entre sentimentos bem ingênuos de amor mutuo, mas neste caso, caída a extinta ficha uma vez, bastou para que ficasse tudo gravadinho dentro de minha memória. E agora nem cristo salva. E agora a santa não desce. Vira e mexe há algo a ser dito, e contra isso não venço. Vasculho um espaçozinho no tempo em que tudo era bom. Mas não posso usar de hipocrisia, era bom para quem? Talvez eu fosse extremamente narcisista, e com isso usasse de indiferença ao tratar de sentimentos alheios. Mas não há como desfazer a bagunça. Temo que já deveria ter passado, o que é de fato, passado. Diversas vírgulas já nos pausaram, deixando para trás o que havia de ser dito. E não foi. E o que veio foi um grande nada. Neca de catibiriba. Eu gritava daqui, rodinhas se formavam por lá, e as partes interessadas ficavam num vácuo de palavras. Palavras chaves foram apenas enviadas pelo que há disponível em tecnologia, mas não daquela mais avançada que nos possibilitaria um conferencia via teletransporte como já se ouve falar por ai, nada disso, apenas a união de palavras digitadas enviadas por um e-mail banal. Sem muito calor humano. Apesar de que ainda aposto naquela minha bela conjunção de palavras, aquela sim foi boa.
Já estas daqui, explicitas, expostas aos olhos de qualquer um, talvez até aos que não se interessem. Ínfimas palavras correndo todas desalinhadas, com pressa, como recém saídas de potes herméticos, onde estariam amontoadas, coitadas.
Tudo isso sem muito propósito. Isso apenas porque sou boa no que faço. Porque sou fã de um estardalhaço e principalmente porque não sei lidar com quem reduz à uma linha, o que parecia ser uma vida inteira. Isso é coisa daquela gente fria, as tais pedras de gelo. Aff. Credo. Não desce.

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