Estou entre o céu e o marasmo. Estou, mas sei que é ainda muito vago. Os olhos em outra direção. Minhas mãos agarradas às suas. Vem, vamos. Não fica onde não posso estar. Aqui, ali, em qualquer lugar, sei que há um lugar para mim. Estou assim, voltando à falta de nexo. Trata-se de um reflexo para mim, quando vejo, mergulhei. Eu sou assim. E não sei ao certo. Pontuo tentando entender. Aqui sou eu e eu sem você é quase certo; sou de quebrar, esmigalhar tudo que amo.
Ainda é cedo, não vamos nos dar por vencidos. Sou o que posso ser hoje, e o que quiser, eu digo. Ver um final feliz condiz com nossas expectativas infames.
Estou no céu, o marasmo toca meus pés, vamos correr e ver o que dá.
Não me salve se eu for até lá tentar mais uma vez ser eu mesmo. Te contaria todos meus segredos se não fossem mais do que pode suportar. Ainda assim não difame o amor que a gente faz. Talvez agora tenha chegado minha vez de ser total.
Me diz, sabendo qual será o fim, quem seria o primeiro a ousar mudar?
Divirta-se.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
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Um comentário:
Nhai nhai.. o dia a dia e o quotidiano fazem do marasmo tedioso, transformam-no em rotina.. aff.. é necessário libertar-nos deste stigma!
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