Eu me alimento de desejos e pão, mantenho minha liberdade no cárcere, prisão clandestina.
Sou fraco e forte, gentil e maligno. O oposto da morte, o que vive.
Venho do norte e permaneço sem rumo,das alegrias da noite e só na noite me assumo.
Com as certezas da vida construo meu pseudo escudo.
Eu me contento com o vento úmido, pimenta e sal.
Com o ouro do tolo,e só do tolo eu aceito a prenda.
No meu mundo eu sou a censura, a tarja, o que ofusca.
Venho o tempo todo, mas não fico nunca.
Divirta-se.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário