Deu vontade de fazer um rock;

Eu não quero ouvir, não quero ter de dizer que suas atitudes inadequadas me parecem assim, tão clichês.
Qual é tua moda? Qual é tua rua? Qual é tua opinião babaca sobre as babaquices tuas?
Não há um ser humano em condições de ser mais humano, nem mais qualquer coisa que não satisfaça seu umbigo. Será que dá para parar de lamber o espelho?
Quem sabe uma revolução fosse à solução para essa moda de lamber próprio chão que se pisa, chupar o próprio pau com que goza.
Um pouquinho menos de encheção de saco, por favor, e quem sabe a gente chega a um consenso onde o senso de ridículo impere e o desejo de ser mais justo se concretize.
Eu não quero ouvir, não quero ter de dizer, mas porque você não tenta, não pára de fingir que existe alguém seguindo você, quando na verdade as pessoas querem mais é vomitar só de lhe ver. Está sempre desabando deste salto fictício, está sempre buscando um poder inatingível, está costurando os furos, mas olhe bem, isto já está um trapo.
Para que, amigo meu, este discurso parafraseado, este vazio que não se sustenta, essa opinião que não se agüenta nas próprias pernas?
Eu não quero ouvir nada que você tem a dizer, eu já fico feliz de não ouvir falar de você, esta é minha própria revolução, eu vou continuar por aí, chupando minhas mangas, mastigando meus limões. Comemorando a ausência tua, e a queda a que se submetem pessoas como você.
Mas eu não quero mais ouvir, e essa é a minha revolução.