Suposição;

As coisas não deveriam ser tão complicadas.
A vida está aí e, é para ser leve. A vida esta aí e este é um presente breve, de variações libertárias e colos para se deitar.
Eu não quero esta balela de fachada. A guitarra no canto, porque dela não sai absolutamente nada.
Não quero frente sem verso, nem pseudo teto, ou marmita fria para o jantar.
A questão é que às vezes eu chego ao ver comemorar uma vitória inexistente, de frustrações amargas; vibrando com uma glória de merda. Mais uma vez, fachada.
Esta na hora de fazer alguma coisa. Fazer sem letras ou palavras, mas sim um fazer de grandes gestos e atitudes.
Se lembra que antes houvera motivo? Mas agora só se perde, só se lesa e ficamos aos frangalhos com nossas meias verdades(estúpidas).
Não se ofenda querido, com mais isto ou aquilo, mas este castelo... Bem, este castelo é feito de cartas ou areia? Nunca houve pedra, é isto?
Bem, não neste sentido, mas sim milhões no caminho apenas.
E o que era doce se acabou. Se acabou?
Vai saber, sei lá, se isto não foi um boicote. Esta coisa de infernizar, esta coisa de cobrar passagem para ir e voltar o tempo todo, esta história de greve “Dos narizes empinados”, acho que tudo isto foi um grande boicote, feito por nós mesmos, é claro.
Ficou tudo meio escuro, mas não irei fazer disto um drama. Ficou tudo meio distante, mas não vamos chorar as pitangas.
As coisas não deveriam ser tão complicadas. E nem o que era doce, ficar assim, tão amargo.
Eu não sou um tipo raso, e me desculpe, mas eu não sei fazer contas para depois por as cartas na mesa e dividir o prejuízo. Eu não meço, ou anoto na caderneta, de quem foi a culpa desta vez, pela milésima vez.
A vida deveria ser leve e o amor livre (será que isto é apenas uma questão de vaidade?).
E aí sim, viveríamos felizes para sempre.