Esta vida é antagônica.
Esta vida de não-causas. E cada um é um causo, é um casulo. E todos se perdem no caminho, todos são meio sozinhos, meio assustados, meio-termo.
Esta vida e não aquela, este dia e não o que virá. E vem e nunca muda e faz tanto sentido não mudar, e aí nada. Nada mais pra ser quem faz falta. Quem gostaria de ser, e as coisas que seria do caralho sentir. E não se sente nem agora e nem nunca, não nesta vida e nem em outra.
Esta vida antagônica de compromissos e fachadas, de ser objeto de quem se ama e não amar nada. E o desconforto já é um trauma, é circulo vicioso, é permanente. Estou dormente, dormente, ausente de mim.
Meu coração se pôs a despir e não seguro mais a onda. Me inflama a pele, me desgasta os ossos, me faz cinza. E ninguém vê.
Estou na frente ou atrás, ou no meio do caminho. Eu não sei. Eu não sei.
Eu não sei o que será.
Divirta-se.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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