Tinha um cheiro de tabaco e madeira. Barba por fazer. Coisas por fazer latejando em sua cabeça. Ficava inquieto até mesmo sozinho. Suas mãos tocando coisas, virando folhas, buscando números.
Não sentia a necessidade de nenhuma filosofia para sua vida, bastava a seqüência de dias, boas conversas, algumas cervejas, sexo.
Em seus olhos ardia um certo tipo de paixão. Nada poético, contudo, capaz de inspirar desejos nas mais variadas pessoas. Não havia nexo, tudo nele se fundia. O que existia dentro dele e em torno dele era um tipo de energia constante, densa como um hálito morno. Envolvente como uma voz rouca. Uma mistura de tudo, e silêncio.
Divirta-se.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
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