Há mais para se transgredir.
Eu vou e volto aos limites que existem em mim. Troco tudo de lugar, faço planos, vou embora. Deixo a poeira deitar sobre tudo, cobrir as peças, os pensamentos, livros e cartas. Deixo que tome conta até que decida que já é hora de folhear velhos livros, me embriagar com velhos poemas e assim, não me sentir pequena perto do que a vida é.
Dizem que estou errada e não importa onde esteja dizem que ali não é o meu lugar, mas o meu lugar não tem endereço, é tudo sempre recomeço, avanço, projeção. Eu me valho de pequenas grandes coisas. De momentos em que meus olhos descobrem alegremente a vivacidade das cores, que um pouco antes era apenas imaginação.
Tudo o que eu penso se concretiza, o que é bom e o que é mal para mim. Sendo assim, já me é normal a felicidade e as dores, que na verdade são as crias de quem plantou.
Existe um universo em cada gesto meu, basta que eu tenha força para habitar, desejo para prosseguir e dia e hora certa para chegar lá.
Divirta-se.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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