A vida segue por um rumo silencioso.
Pessoas me perguntam coisas que não sei ao certo como responder, não por medo ou qualquer outro sentimento infame, apenas por não poder entregar a elas o que sinto sem que isso me arranque mais um pedaço e me torne um ser mais submisso.
Eu cavalgo lentamente por um labirinto esquisito inventado especialmente para caber dentro de mim, e mesmo que eu infle o peito e libere o ar com bastante força, ainda assim não me livro de seus caminhos de lugar nenhum.
Na verdade é como se eu tivesse ingerido uma tonelada de qualquer coisa gordurosa e densa, e que, ao tentar digerir, meu corpo sofra tanto que padeça com absurdas dores de cabeça, cansaço, falta de memória e interesse.
Sofro com a letargia que me envolve e que só é dissipada por alguns momentos de uma euforia sem explicação que me enche de energia efusiva, mas não me faz, mesmo assim, sair do labirinto.
Divirta-se.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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