Meu nome guardado embaixo da língua. Treme ao dizer a primeira silaba. Não ouve, se afasta. O som de uma mera palavra, e o fogo torna a queimar.
Eu vim de lá, e não me envergonho. Nós dois só podemos ser aquilo que fomos, e assim ficamos à deriva. Um barco vazio no meio do oceano; eu pude nadar; Volta e meia vou até lá, sem perder o meu fôlego.
Eu vi teu gesto, li tua pergunta. Nada me assusta, mantenho a simpatia pelos teus versos, tuas dúvidas. Apagaram-se as dívidas, e o tempo servindo de medida, invade os espaços, transfere os anseios. Permanece o rastro, um roteiro. Quem o seguir, mesmo que do avesso, nos encontrará. E foi de lá que eu vim, já agora, feito um pedaço de mim, um barco navega.
Divirta-se.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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