Rasgo o verbo. E o verbo rasgado não me assusta.
Pulo fácil de galho em galho, em plena fuga.
Não sou eu quem corre atrás do coelho apressado. Sou o próprio. Não sendo doce como uma criança curiosa, sou o histérico, o ansioso. Quisera ser de algum outro tipo. Sei que há muito crédito em ser tranqüilo, ou apenas indiferente. Me fere não ser eloqüente, seguro, suave. Sou o alarde, a sirene vermelha que grita e ofende. Grito sim, a plenos pulmões e todos os dias, no entanto sou surda. Essa é mais pura calamidade. Ser alguém que tanto fala, expõe e escancara, e ainda assim ter a empáfia, de não ouvir nem a metade.
Divirta-se.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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