Seu medo de cravar os pés no chão é tanto, que mesmo com as asas em frangalhos continua tentando subir. Ou isso, ou uma obstinação cega e ingênua, já que não se pode simplesmente admitir que ela seja uma idiota e fim; talvez ela saiba antes de saber. A gana embarga sua voz, cria frases com brutalidade e peso, com fé cega de quem não precisa pensar mais a respeito e vai vomitando as palavras que sua voz já decorou.
Há uma grande chance de que as coisas dêem certo apenas por querer que seja assim, seus tropeços sempre a levaram a objetivos almejados, justificando os meios para seus fins.
Toda a culpa que sente talvez a faça ausente dos lugares em que deveria estar; já se estabeleceu que fosse seguindo a corrente, num transcorrer de dias e meses sem muito pontuar. Pelo menos é o que se pode ver. Não há nada mítico ou misterioso, nem mesmo uma postura pensada, resultante de algum estudo ou crença.
Ela é o que é, e nem suspeita.
Divirta-se.
domingo, 17 de outubro de 2010
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Um comentário:
Conheço tanta gente assim! Adorei o "pensamento".
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