Na terra da ladainha, meus neurônios pedem arrego.
Sou eu um grego vivendo na China do meu coração?
Terei que dar a volta por cima do meu sapato, largar mão da opinião do vizinho, afinal ele não vai querer lavar meus pratos. Lavo eu, que a pia já está cheia deles, além das facas de dois gumes.
Botei renda preta que é para o lobo mal me comer melhor. Botas de cano alto para que ele não me confunda com a vovozinha.
Faz parte da minha teoria a comparação, as gírias e os deslizes.
Quando decidi seguir o rumo que apontava, descontrolado, meu manco-coração, dei de cara com a cara mais feia do mundo.
Parada cardíaca, fui parar na UTI dos bocós mor.
Como para tudo na vida há explicação científica, boto culpa na mistura esquisita dos 40% de teor alcoólico mais 2% de quinino, ingeridos em doses cavalares. A partir de hoje só recomendo a mistura aos mais corajosos e menos problemáticos.
Aviso aos navegantes, nunca vai dar pé para quem precisa de cadeira de rodas para locomoção.
Que me empurrem os ventos mais calmos do dia após o outro. Que me leve, a mesma vida que leva o tal Zeca Pagodinho.E lá vou eu que hoje a festa é na avenida.
Os desajustados, todos meus amigos, que brindem o final deste dia. O que vêm da boa intenção, eles sabem, às vezes vira porcaria. Vira pepino o que antes era caviar.
No tanto faz de tantas situações clandestinas, arquivo a balbúrdia da hipocrisia, armazeno as vozes do fundo barulhento.
Razão eu sei que eu tinha, o que me faltou mesmo, foi contexto.
Um brinde então a Ana Carolina, que aprendeu a se virar sozinha e só dá a tal linha quando sabe, de antemão, que vai abandonar depois.
E é isso aí.
Divirta-se.
segunda-feira, 5 de junho de 2006
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