A Flaming,
Ele é um cara engraçado, desses que a sua mãe adora, um menino de bom coração, que faz careta, que faz rir quem está na fossa. O Digo é camarada, tem compaixão de sobra.
Tem o Pedro, amigo que além de tudo, é parceiro. Dá conselho e participa. Diz coisa com coisa, é coeso, como ele mesmo diria. Ouve boas músicas, tem um relacionamento legal com a família. Amigo de todas as tribos, não tem nem um pingo de hipocrisia.
O mais impaciente da turma é também uma manteiga derretida, mesmo quando faz cara de bravo, mesmo curtindo pra caralho, o tal do Sepultura.
Tem sempre um discurso complexo, que não deixa dúvidas que ele raciocina, o Cae é desses caras sem meio termo, sem frescura. Faz um bem danado saber que ele te admira, porque se fosse para odiar, muito cruel ele seria, não duvidem.
A moça mais doce, das palavras mais doces, se chama Talita. Ela é bem pequena, o que faz a gente querer abraçar e dar carinho, mas como toda pequena que se preze, quando se irrita, passa a ter um e oitenta de altura. Adoro ela, moça bonita, vai ser moça pro resto da vida. Que se cuide seu novo par, um surfista de alma leve, meu amigo César, o caladão da turma, o que zoa com a cara da gente, mas não faz mal, a brincadeira dele é também a minha.
Natália querida, que há tantos carnavais tem me feito companhia. Quando se irrita, não é fácil coagi-la. Ela tem propósitos, é daquelas que vai vencer na vida, fácil, fácil. Foi minha rédia, minha parceira em tantas aventuras que, com certeza a gente ainda vai tomar um chá em frente ao portão, aos sessenta e cinco anos de idade, reclamando da vida. Vamos aproveitar a fase da cerveja gelada e dos peitos em pé, acredito que só por isso, a vida já é boa demais, não é mesmo melhor amiga?
É sempre muito bom dividir e criar novos caminhos, mas quando se têm amigos fica tudo melhor ainda, no dia em que vi o Danilo pela primeira vez, já percebi que ele era muito gente boa. O mim é um cara legal, desses que completam e quando não, faz falta.
Com a mesma leveza, penso em um grande amigo, que compartilhou dos meus maiores defeitos e das mais grandiosas alegrias. O Lú foi muito mais do que amigo, e ao posto agora volta, carregando um pouco mais de mim, compartilhando um pouco mais da minha história. Ele é bem mais do que imagina, e será assim para sempre, como têm que ser quem tem bom coração, quem quer o melhor da vida, para si e todos a sua volta.
Hoje quis dizer algumas coisas. Um texto, não de redatora, não de puxa saco. Afinal, para ter amigos, basta ser pessoa. Basta querer preencher espaço no coração. Desejar felicidade, dividir o pão.
E é claro, de vez em quando, contribuir com cinco reais para a cerveja.
Divirta-se.
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