Minha existência deveria ser televisionada e assim, quando eu passasse pela tua calçada, viria correndo ver de perto os detalhes de minha pessoa. Dos muitos passos que dei faríamos um curta, e aí depois de algumas criticas infames, tomaríamos uns drinques num cenário hard/rock/punk.
Não ligo para quem não gostou, quem me liga fala manso e com amor o quanto posso ser divina dentro de milhares de contextos. Eu me delicio chupando os dedos, inventando meios intrigantes de ser eu a garota da capa.
Tenho uma mesa em cada restaurante, algumas garrafas de champagne e uma ponta no Lipstick Jungle, em que me deixo a mercê de grandes ciladas. Eu sou um tiro pela culatra em algum filme do James Bond.
Minha existência deveria ser imortalizada apenas pela minha capacidade de fazer piada sempre que não há mais o que dizer; eu bem que mereço um desfecho hollywoddiano para minha trama, na minha cama, na minha cara.
Eu tinha 12 anos quando uma cigana me disse, os outros é que serão tristes, o teu destino é o lazer. Always.
Divirta-se.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
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